O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresentou variação de 0,84% na segunda semana deste mês, o equivalente a 0,13 ponto percentual de alta em relação à taxa da primeira semana de março. O dado foi divulgado hoje (17) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Quatro das oito classes de despesas que compõem o índice tiveram alta. A maior contribuição partiu do grupo de alimentação (de 1,17% para 1,59%). Nessa classe de despesa, a taxa das hortaliças e legumes passou de 10,26% para 19,1%.
Também apresentaram alta os grupos de educação, leitura e recreação (de 0,06% para 0,35%), vestuário (de 0,23% para 0,36%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,41% para 0,46%).
Os grupos que apresentaram queda foram transportes (e 0,93% para 0,9%), comunicação (de 0,31% para 0,26%) e despesas diversas (de 0,62% para 0,39%). Já a habitação registrou a mesma taxa de variação da primeira semana do mês, de 0,65%.
Fernanda Cruz – Repórter da Agência Brasil
Edição: José Romildo
—
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) iniciou o mês de março em alta de 0,71% ante 0,66%, puxado, principalmente, pelo avanço de preços dos alimentos. Nesta classe de despesa houve elevação de 1,17% ante 0,82% com destaque para as hortaliças e os legumes que subiram 10,26% ante 2,94%.
A pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que, além dos alimentos, mais três grupos de um total de oito apresentaram acréscimos: transportes (de 0,76% para 0,93%), comunicação (de 0,28% para 0,31%) e vestuário (de 0,17% para 0,23%).
Em movimento contrário, os reajustes perderam força nos grupos: habitação (de 0,75% para 0,65%), saúde e cuidados pessoais (de 0,5% para 0,41%), educação, leitura e recreação (de 0,28% para 0,06%) e despesas diversas (de 1,07% para 0,62%).
Os cinco itens que mais pressionaram a inflação foram: refeições em bares e restaurantes (de 1,32% para 0,96%), tarifa de ônibus urbano (de 1,43% para 2,06%); tomate (de 9,05% para 24,55%), empregada doméstica mensalista (de 2,24% para 2,04%) e a alface (de 14,06% para 19,62%).