Trabalhar com o conteúdo de metodologia da pesquisa científica nem sempre é tarefa fácil. É preciso agir com responsabilidade para dar condições aos cursistas do Redefor – Rede São Paulo de Formação Docente, programa criado pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, em parceria com o governo estadual e universidades públicas, de desenvolver um bom trabalho de conclusão de curso (TCC).
Para iniciar esse processo e fornecer base para a escolha do tema a ser pesquisado, teve início a disciplina “Metodologia de Pesquisa I: Elaboração do Pré-Projeto de Pesquisa”, de autoria das professoras Maria Candida Del Masso, Marisa Aparecida Pereira Santos e Maria Amélia de Castro Cotta.
Essa é a primeira etapa de um conjunto de três disciplinas que comporão a condução e orientação do processo de desenvolvimento do TCC. A proposta de distribuir os conteúdos de forma intercalada com as demais disciplinas permite que os pós-graduandos trabalhem os conhecimentos aprendidos ao longo dos cursos de maneira conjunta e contextualiza.
A autora Maria Candida explica que pensar a disciplina de metodologia da pesquisa científica a distância foi um desafio profissional, pois a ministra há longo tempo na modalidade presencial. “A grande preocupação é fazer com que o cursista entenda a articulação desta disciplina com as demais disciplinas e o conteúdos do curso e não como uma disciplina isolada. Gosto de dizer que é uma disciplina ecológica, pois aproveita quase tudo dos conteúdos cursados para a redação do projeto de pesquisa para a elaboração do trabalho de conclusão do curso”.
Na primeira semana, os cursistas assistirão ao vídeo de abertura da disciplina – que contempla animações que interagem com a autora e foi organizado de forma lúdica e didática. Um e-book também foi produzido para disponibilizar os textos da disciplina por meio de diferentes dispositivos. Nele ainda é possível acessar o jogo “Conhecimento do Senso Comum X Conhecimento Científico”” e vislumbrar como esses elementos fazem parte do nosso dia a dia.
Para contextualizar, os pós-graduandos realizam uma atividade discursiva na qual descrevem uma situação cotidiana da unidade escolar que evidencie o modo como as pessoas concebem a deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades ou superdotação. A partir disso, explicam como o fato pode ser visto do ponto de vista do senso comum e do conhecimento científico.
Já na segunda semana, serão trabalhados os caminhos para definir o tema da pesquisa, por meio da leitura de mais um e-book e da visualização de uma animação, que apresentará um diálogo entre os personagens Antônio e Anita que indica algumas possibilidade de tema de pesquisa relacionada ao cotidiano da escola.
Assim como nas demais disciplinas, todos os materiais disponibilizados foram produzidos e pautados na acessibilidade, tanto que já é possível colher bons frutos na nova etapa. De acordo com o cursista Daniel Ribas – que possui deficiência visual e necessita de recursos como áudio descrição e leitor de tela para realizar as atividades – não há o que ser alterado e todos os conteúdos estão devidamente construídos de forma acessível. “A acessibilidade está completa. Principalmente o jogo, que é muito divertido! Senti-me uma criança querendo jogar e sem vontade de parar”, afirmou Daniel, que ainda elogiou a áudio descrição de todo o material audiovisual.
Por fim, é importante ressaltar que os e-books foram desenvolvidos de forma a permitir a todos os pós-graduandos uma mobilidade na leitura. Por isso, eles podem ser acessados em diversos dispositivos tecnológicos como notebooks, smartphones e tablets.
Para saber mais sobre a disciplina 4 – Metodologia de Pesquisa I: Elaboração do Pré-Projeto de Pesquisa – é possível assistir ao vídeo de abertura da disciplina, gravado com a professora autora Maria Cândida e disponibilizado no Acervo Digital da Unesp, por meio do endereço .
A animação “Como definir o tema da minha pesquisa” está disponível abaixo e no endereço
Soraia Marino/NEaD/Unesp