Decifrar o Código genético individual passará a ser uma rotina crucial no tratamento e prevenção de doenças. Informações acerca dos aspectos genéticos e o conhecimento da comunicação entre os genes e os compostos dos alimentos, como os nutrientes e os compostos biotativos, será a chave da qualidade de vida.
Todas estas informações fazem parte da nutrigenômica e nutrigenética, que estudam o efeito da interação entre dieta e doença, baseado na variação genética ou na identificação dos genes responsáveis. Ambas, embora pareçam semelhantes, fazem isto por ângulos diferentes. A primeira investiga como os nutrientes influenciam o funcionamento dos genes. A segunda estuda como esses mesmos genes podem afetar a forma pela qual o corpo aproveita a comida.
“Com estes estudos será possível identificar o efeito da dieta na cura ou diminuição de riscos de doenças, tendo em vista a modulação genética. Assim, será possível identificar cardápios individualizados de acordo com o mapeamento genético”, explica a Prof.ª Sandra Chemin, Coordenadora do Curso de Nutrição do Centro Universitário São Camilo-SP.
Atualmente a Nutrigenômica está provando que cada organismo responde de forma diferente aos nutrientes (componentes dos alimentos), de acordo com o mapa genético. A identificação de que os nutrientes têm a capacidade de interagir e modular mecanismos moleculares essenciais nas funções fisiológicas dos organismos sugere uma revolução no campo da nutrição, pois será possível evitar ou reduzir os riscos de surgimento de mecanismos deletérios, pelo simples ato de comer ou deixar de ingerir alguns tipos de alimento que atue diretamente no gene controlador.
Até o momento, as prescrições dietéticas são padronizadas levando em consideração a doença. Com esta revolução, é possível entender os motivos pelos quais as pessoas que consomem os mesmos tipos de alimentos, respondem de forma diferente, como por exemplo, para um tipo de dieta uns poderão apresentar um excesso de peso, outros poderão desenvolver patologias cardíacas ou alergias, enquanto outros existirão que não desenvolverão qualquer tipo de complicação.
Porém, não se pode esquecer que não apenas os alimentos, como também fatores ambientais como poluição, cigarro interferem nas mudanças genéticas. A dieta personalizada pode auxiliar também neste tipo de mudança.
Está bem próxima a elucidação da complexa relação entre nutrição e saúde e o estabelecimento das melhores recomendações dietéticas individuais para a promoção da saúde e especialmente a redução do risco das doenças crônicas não transmissíveis, como câncer, diabetes, obesidade, hipercolesterolemia, entre outros. Em um futuro próximo, serão acumulados dados suficientes em programas de bioinformática, facilitando interpretar os dados e aplicar o conhecimento da Ciência da Nutrição em prol de uma sociedade mais saudável.
Sobre o Centro Universitário São Camilo: há mais de 50 anos, o Centro Universitário São Camilo – SP realiza atividades educacionais na área da saúde, sendo referência nacional nesse campo. Atualmente, a Instituição oferece 13 cursos de graduação: Administração (com linhas de formação específica em Empresas e Hospitalar), Biomedicina, Ciências Biológicas (Bacharelado e Licenciatura), Ciências Contábeis, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Gastronomia (Curso Tecnológico), Medicina, Nutrição, Psicologia, Radiologia (Curso Tecnológico) e Terapia Ocupacional. Entre os principais diferenciais da São Camilo, destacam-se o reconhecimento do mercado de trabalho, corpo docente qualificado, infraestrutura completa, laboratórios modernos e adequados aos cursos ministrados, formação técnico-científica, humanista e ética, projetos pedagógicos diferenciados, estágios garantidos e supervisionados nos cursos de graduação na área da saúde, além da rede de hospitais São Camilo e a clínica-escola. São dois campi: Pompeia e Ipiranga.
Assessoria de Imprensa Interna – São Camilo