O programa Mitacs Globalink é um programa do governo canadense voltado para alunos de graduação. No Brasil, é parceiro da Capes – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior. Trata-se de um programa para quem deseja seguir na área de pesquisa, pois não há necessidade de fazer disciplinas curriculares. O estagio e composto por 12 semanas, com bolsa que cobre despesas com manutenção, passagens aéreas, ajuda com o visto e moradia.Ocorrem ainda diversas visitas a grandes empresas canadenses e workshops sobre liderança e comunicação, entre outros temas.
Para se candidatar, é preciso saber falar ingles (ou francês, dependendo do estado canadense para o qual se candidatar), ter media acima de 7, nenhuma reprovação e ter participado de algum projeto de pesquisa antes. Para saber em qual projeto a pessoa pretende participar, ela escolhe cinco de uma lista disponibilizada no site e, se o professor líder se interessar, haverá uma entrevista on line com ele pelo skype ou po telefone.
O programa é apenas para estudantes de paises emergentes, como Brasil, China, Índia, México, Vietnam, Arabia Saudita e Turquia. Participando dele, a pessoa tem o direito de se candidatar a uma bolsa de Mestrado ou Doutorado no Canadá financiada pelo MITACS.
Mayara Luzzi, aluna da Unesp de Jaboticabal, está justamente participando de um projeto de pesquisa no Canadá, financiado pelo Mitacs. “É um programa muito bom em que estou tendo experiências maravilhosas. Meu projeto é sobre parasitologia veterinaria e saude publica e se chama The Immunology of Co-infection. Minha orientadora é a Dra. Constace Finney. Estou na University of Calgary e esta é a minha primeira experiência fora do Brasil”, conta.
“O programa só acrescentou na minha vida. Estou participando de uma pesquisa que utiliza tecnologias avancadas e em uma universidade que é considerada a melhor entre as 50 universidades mais jovens do mundo. Participar de um grande grupo de pesquisa como esta acontecendo comigo, abre os olhos para as infinitas possibilidades em nossa area de interesse e me faz cada dia mais querer ser uma pesquisadora. Alem disso, todo o conhecimento obtido e tecnicas aprendidas aqui serão aplicados em futuros projetos que irei participar no Brasil”, acrescenta.
A estudante diz que o Mitacs possibilitou ainda contato com varias culturas diferentes. “Agora tenho amigos espalhados pelo mundo todo e isso nos mostra que o mundo e um lugar pequeno, e que os sonhos não são dificeis de serem realizados. Além disso, o inglês melhorou muito. Mesmo tendo estudado inglês por alguns anos, nas primeiras semanas que cheguei aqui, nao conseguia me comunicar bem. Agora tudo isto ja é passado. O Canadá é um país muito bom para ter esta experiência. As pessoas são gentis, a pesquisa é de ponta, e a qualidade de vida é muito boa.”
Ela agradece ainda a diversas pessoas que a vêm ajudando ao longo do programa, como Ariane Madden, representante do Mitacs na Universidade de Calgary; e aos professores Marcos André, Karin Werther, Áureo Santana e Rosangela Machado por toda a ajuda que lhe deram com os preparativos da viagem e cartas de recomendação. “Este programa mudou minha vida e deu um up na minha carreira acadêmica. Quero que mais pessoas tenham esta mesma oportunidade”, finaliza.
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