Novela “Sete Vidas”: a próxima novela das 6, “Sete Vidas”, já está a todo vapor! Escrita por Lícia Manzo e com direção de núcleo de Jayme Monjardim, a novela está prevista para ir ao ar em março de 2015. Na novela, Miguel foi doador de um banco de espermas e descobre que tem sete filhos, todos espalhados pelo mundo. Miguel decide ir atrás de cada um deles.
…Miguel (Domingos Montagner) é um homem marcado por uma tragédia, que guarda um segredo em seu passado. Solitário e esquivo, ele faz questão de manter-se livre de laços ou amarras até que conhece Lígia (Debora Bloch), por quem inesperadamente se apaixona. Incapaz de se entregar a este amor, Miguel planeja uma expedição arriscada e sem prazo de volta à Antártica, onde pretende refugiar-se da intensidade de seus sentimentos. Nos mares gelados, Miguel sofre um acidente e é dado como morto, enquanto Lígia – acreditando ter perdido para sempre o amor de sua vida – descobre que está grávida.
Ao mesmo tempo, Júlia (Isabelle Drummond), jovem gerada via inseminação artificial, de posse do número de registro de seu doador anônimo, descobre, através de um site especializado, que possui um meio-irmão, Pedro (Jayme Matarazzo). Os dois marcam um encontro que, por uma série de circunstâncias, acaba se frustrando. Na volta para casa, inadvertidamente, esbarram-se ao acaso, sem saber quem são. Da breve confusão, resulta uma atração recíproca, que fará com que iniciem então um convívio marcado pelo peso deste amor impossível.
Decididos a sublimar essa paixão, passam a conviver unidos pelo objetivo de romper o anonimato que envolve a origem de ambos. Para tanto, deixam uma carta na clínica onde foram concebidos. A carta é encaminhada para o doador de numero 251 – pai biológico de Pedro e Júlia – e aberta por sua mulher: Lígia, a esta altura supostamente viúva. Grávida de um meio-irmão dos dois, Lígia decide conhecer Pedro e Júlia pessoalmente.
Num jantar na casa de Pedro, Lígia fala sobre Miguel e seu trabalho. O rapaz logo aponta uma afinidade com o pai biológico: o interesse pela questão ambiental, especialmente biologia marinha, que cursa na faculdade. Na mesma noite, Lígia conhece Vicente (Angelo Antonio), pai de criação de Pedro, que se interessa por ela. Ao longo de meses de convívio, surge aos poucos um envolvimento. Certa de que perdeu o amor de sua vida, mas encontrou um companheiro e pai maravilhoso para seu filho, Lígia aceita se casar com Vicente.
No dia seguinte ao casamento, Lauro (Leonardo Medeiros) – antigo parceiro de trabalho de Miguel – depara-se, em choque, com a volta de seu velho amigo: Miguel está vivo – embora abatido e, em parte, desmemoriado. Resgatado quase sem vida por um pesqueiro clandestino, ainda na Antártica, Miguel foi abandonado em um pequeno vilarejo. Durante um ano, incapaz de lembrar-se do próprio nome ou origem, foi acolhido por uma colônia de pescadores. Aos poucos, foi desembaraçando fios e juntando peças que o trouxeram de volta até o momento presente.
Diante de Lauro, Miguel pede notícias de Lígia e ouve do amigo que ela está casada, e mais: seu marido é pai de criação de um dos dois filhos biológicos de Miguel, nascidos a partir de uma doação que ele fizera no passado. Angustiado por essa revelação e pela incômoda lacuna em seu passado remoto – que não consegue acessar – Miguel vai à casa de seu pai, Augusto, em busca de respostas. Lá, é assaltado pelo trauma que o perseguiu a vida toda: a culpa pela morte de sua mãe. Destruído, com amor próprio e confiança abalados, Miguel decide, mais uma vez, que ir embora é a única saída: ficar e revelar-se para Lígia só iria arruinar a estabilidade de sua família – como, no passado, ele acabou fazendo com a sua. Implorando a Lauro que guarde segredo, Miguel desaparece novamente, preferindo ser dado como morto.
Ao mesmo tempo, uma jornalista – colega de trabalho de Lígia – se interessa pela história dos meios-irmãos, filhos de um mesmo doador, e resolve entrevistar Pedro e Júlia. A matéria é publicada e um novo meio-irmão surge em cena: Bernardo (Ghilherme Lobo). Adolescente problemático, carente de um referencial masculino em sua vida, Bernardo recebe Pedro e Júlia com certa desconfiança. Morador de um bairro de periferia em Belo Horizonte, Bernardo vive metido com más companhias. A pedido de sua mãe, Marlene (Cyria Coentro), Bernardo acaba embarcando para o Rio de Janeiro com Pedro e Júlia para livrar-se de uma enrascada. Bem recebido na casa do meio-irmão, Bernardo, aos poucos, irá buscar em Pedro o referencial paterno que tanto lhe faltava.
Dias depois, a mesma matéria publicada fará com que a ‘nova família’ aumente ainda mais: Laila (Maria Eduarda Carvalho) e Luís (Thiago Rodrigues), gêmeos, filhos do casal formado por Esther (Regina Duarte) e Vivian, já falecida, contatam os irmãos na intenção de conhecê-los. Com personalidades diametralmente opostas, Laila e Luís vivem em um cabo de guerra: ela é irreverente, impulsiva, incapaz de permanecer em um mesmo relacionamento, cidade ou emprego; ele é um advogado de sucesso, que sustenta há anos um casamento desgastado.
O desejado convívio entre os seis novos meios-irmãos, entretanto, logo será abalado: incapazes de controlar os sentimentos que nutrem um pelo outro, Pedro e Júlia acabam cedendo a um beijo que irá apartá-los. Profundamente culpados, chegam à conclusão de que não devem mais conviver. Influenciado pelos escritos de seu pai biológico, Pedro parte para um doutorado num Instituto de Oceanografia em Fernando de Noronha. Lá, conhece um brilhante professor, que, por algum motivo, o trata com notável distanciamento. Este professor é Miguel – conhecido em Noronha por seu primeiro nome, João. Ao reconhecer Pedro – que chegou a ver brevemente em sua vinda ao Rio, incógnito – procura evitar o filho a todo custo, mas logo o convívio entre os dois se torna inevitável.
Certa noite, num ímpeto, Pedro lhe fala sobre seu amor impossível pela meia-irmã, Júlia. Para poupar o filho de tamanho sofrimento, João/Miguel dá um primeiro passo para fora de seu casulo e apresenta a ele uma bela mergulhadora e bióloga marinha – Taís (Maria Flor), com quem Pedro acaba se envolvendo. Com isso, sua relação com o filho – que sequer desconfia de sua identidade – evolui para uma amizade inesperada. Por meses a fio, Miguel se conforma em viver atormentado por esse segredo, e pela lembrança de tudo o que deixou para trás. Mas quando fica sabendo do surgimento de um seu sétimo filho, Miguel se verá num beco sem saída: Felipe (Michel Noher) sofre de uma doença autoimune e a sua única chance de sobrevivência é um transplante de fígado de um doador compatível.
Após uma bateria de testes, descobre-se então que nenhum dos irmãos se qualifica para a cirurgia. Uma alternativa poderia ser o pai biológico – o doador que todos imaginam estar morto. Sem alternativa que não seja a verdade, Miguel irá se revelar, provocando uma revolução na vida de todos.
Fonte e Imagem Rede Globo – “Sete Vidas”