Agência FAPESP – A está com inscrições abertas até 11 de maio para a 17ª edição de seu programa (GCE). Lançado em 2008, o GCE oferece US$ 100 mil a inovações tecnológicas e científicas em saúde, agricultura e desenvolvimento capazes de solucionar graves problemas mundiais.
O GCE já apoiou 1.186 projetos em 61 países, deles no Brasil. O mais recente é o do pesquisador mineiro Heverton Dutra, do Centro de Pesquisas René Rachou da Fiocruz de Minas Gerais, que desenvolverá uma dieta artificial para mosquitos em laboratório que dispensa sangue humano e animal. Trata-se de pesquisa pioneira no controle da dengue e outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.
Nesta rodada, candidatos são convidados a apresentar propostas de pesquisa em seis grandes desafios nas áreas de planejamento familiar e métodos contraceptivos, novas técnicas de coleta de dados para vigilância em malária, estudos que ajudem a entender o parasita Cryptosporidium com foco no desenvolvimento de novas drogas, tratamentos e terapias contra a diarreia infantil causada por essa parasita, pesquisas sobre fatores que influenciam a resistência de microrganismos a antibióticos, desenvolvimento de autotestes para câncer cervical, entre outros.
São aceitas propostas de candidatos de todos os níveis de experiência, de qualquer área ou organização, incluindo universidades, laboratórios, institutos de pesquisa, ONGs e empresas privadas. Não é necessário anexar currículo, artigos publicados, referências nem resultados prévios. A seleção é baseada exclusivamente na qualidade da proposta e no seu potencial de solução para grandes desafios globais. Para participar, é preciso descrever a ideia em duas páginas e explicar, em inglês, por que a proposta apresenta uma solução inovadora para gerar impacto em um dos desafios propostos pelo GCE.
As soluções mais inovadoras e de maior impacto em cada rodada recebem US$ 100 mil para serem implementadas em 18 meses. Se a proposta for bem-sucedida, é possível obter um financiamento adicional de US$ 1 milhão. No Brasil, uma parceria com 17 Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs), incluindo a FAPESP, garante um aporte adicional de US$ 50 mil a US$ 100 mil a inovadores desses estados que forem selecionados pelo programa.
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