Falta de comparação entre as drogarias pode fazer o consumidor pagar até 1.200% a mais. É o que acaba de ser comprovado na pesquisa da Fundação Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania, feita com 68 medicamentos.
Foram averiguadas 15 redes de drogarias de médio e grande porte que atuam na capital paulista e foram pesquisados 68 remédios, sendo 34 de referência e outros 34 genéricos.
Entre os medicamentos genéricos, a maior diferença encontrada foi de 1.201,13% na Nimesulida, 100 mg, 12 comprimidos. O custo variou entre R$ 1,77 e R$ 23,03. O preço médio do medicamento encontrado foi de R$ 11,69.
Entre os medicamentos de referência, a maior variação foi de 348,35% na Amoxicilina, 500 mg, 21 cápsulas, da Glaxosmithkline. Em um estabelecimento ela custava R$ 15,47 e chegou a ser encontrada por R$ 69,36. O preço médio do medicamento é de R$ 52,38.
Comparando-se os preços médios dos genéricos com os de referência, constatou-se que, em média, os medicamentos genéricos são 57,74% mais baratos do que os de referência. Mas é bom lembrar que um genérico de um mesmo laboratório também pode apresentar preços diferentes entre as drogarias/farmácias.
No interior
O medicamento genérico Nimesulida, 100 mg, 12 comprimidos, foi encontrado em um estabelecimento da cidade de Campinas por R$ 1,77 e em outro, R$ 23,14. A diferença é de 1207,34%, R$ 12,46 em valor absoluto. A pesquisa foi realizada em 98 farmácias e drogarias de 12 cidades do interior paulista.
Entre os medicamentos de referência, a maior variação também foi em Campinas. O Amoxil (Amoxicilina), 500 mg, 21 cápsulas, da Glaxosmithkline, apresentou variação de 373,17%. O custo variou entre R$ 15,47 e R$ 73,20.
Do Portal do Governo do Estado SP