O número de casos de dengue no estado de São Paulo foi 81% menor nos primeiros quatro meses do ano do que de janeiro a abril de 2015. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, foram confirmados 108,6 mil casos em 2016, enquanto no mesmo período do ano passado foram 568 mil. O número de mortes também teve queda expressiva, de 403 óbitos nos primeiros quatro meses de 2015 para 44 neste ano.
Quase a metade (49,4%) dos casos está concentrada em cinco municípios. Em Ribeirão Preto foram registradas 33,2 mil infecções por dengue, em São José do Rio Preto, 7,3 mil, em Presidente Prudente, 6,4 mil, em Birigui, 3,7 mil e em Sertãozinho foram 2,9 mil.
O secretário de Saúde, David Uip, atribuiu a redução das infecções ao sucesso das ações de combate ao mosquito transmissor. “Essa redução expressiva é resultado da intensificação das ações de combates ao Aedes aegypti promovidas pelo Governo do Estado e, sobretudo, da colaboração do poder público e da sociedade civil”, disse.
Chikungunya e zika
Foram identificados 421 casos de chikungunya no estado, sendo que 366 pessoas foram contaminadas em outros locais e 55 contraíram a doença em São Paulo. Em 2015, foram registrados 189 casos, todos contraídos fora do estado.
Desde novembro do ano passado, foram notificados 279 casos de microcefalia no estado. Em oito pacientes foi confirmada a infecção congênita por zica, em 107 essa ligação foi descartada. Os demais 164 casos estão sob investigação.
Desde novembro de 2015, os municípios paulistas notificaram 279 casos de microcefalia. Desse total, 8 foram confirmados e 107 foram descartados para microcefalia por infecção congênita, isto é, são relacionados a outras síndromes, intoxicação exógena, ou mesmo, reavaliação do perímetro cefálico. Outros 164 casos estão em investigação para infecção congênita.
Daniel Mello – Repórter da Agência Brasil
Edição: Maria Claudia
23/05/2016