A Secretaria de Saúde de Sorocaba (SP) divulgou que ocorreram 39 mortes no município em 2016 causados pela síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 11 estavam associados ao vírus Influenza A H1N1. A quantidade de mortes, segundo balanço divulgado pela secretaria, é mais do que três vezes superior à registrada no ano anterior. Nos doze meses de 2015, a cidade teve 12 óbitos causados pela SRAG, nenhum deles relacionados a H1N1.
Segundo a Divisão de Vigilância Epidemiológica de Sorocaba, os 204 casos de SRAG confirmados por influenza A (H1N1) em 2016 ocorreram em todas as faixas etárias, com maior prevalência (61%) na população de 20 à 59 anos, seguida nos menores de 19 anos (22%) e em menor número nos maiores de 60 anos (17%).
A síndrome respiratória aguda grave é um quadro clínico grave caracterizado pela presença da síndrome gripal, associada a sintomas como desconforto respiratório, aumento da frequência respiratória e pressão baixa. Este quadro pode ser causado por uma série de doenças, entre as quais a gripe Influenza A (H1N1).
Vacinação
Segundo a Secretaria de Saúde de Sorocaba, o município atingiu a meta de imunizar em 2016, ao menos, 80% do público de risco contra o vírus A H1N1. De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 47,6 milhões de pessoas no país já se vacinaram contra a influenza neste ano, o que representa uma cobertura de 95,5% do público-alvo da campanha, de 49,8 milhões de pessoas.
Neste ano, até 30 de maio, foram registrados 4.704 casos de influenza de todos os tipos no Brasil e 764 óbitos. Deste total, 3.978 foram por influenza A (H1N1), com registro de um caso importado (o vírus foi contraído em outro país).
Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil
Edição: Fábio Massalli
13/07/2016