O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva inaugurou uma nova ala no Centro de Transplantes de Medula Óssea. Com os quatro novos leitos, o instituto passa a contar com 16 e deve ampliar a oferta de cirurgias. A ampliação se deu em uma colaboração com a Associação Pró-Vita, que intermediou a parceria com empresas privadas. Com a inauguração, o número de transplantes deve aumentar em média de 85 para até 110 por ano.
Segundo o diretor do centro de Transplantes, Décio Lerner, a última expansão da unidade se deu há cerca de 20 anos. “Obviamente, o número de doentes e indicações de transplantes aumentou muito nesse período. Mesmo com 100% de ocupação da unidade, nossa fila é imensa.”
O Inca é o único do Rio de Janeiro que faz todos os tipos de transplantes de medula óssea: o que reimplanta a medula do próprio paciente, o que implanta doações de parentes compatíveis ou parcialmente compatíveis, e o que utiliza a medula de doadores cadastrados no Registro Nacional de Doadores de Medula.
A doação de medula óssea se dá em caso de compatibilidade com alguém que esteja a espera de transplantes. Para se tornar um possível doador, o interessado deve procurar um hemocentro ou o Banco de Sangue do próprio Inca para se cadastrar.
Para doar, é necessário apresentar bom estado de saúde, ter entre 18 e 55 anos,e não ter câncer, doenças no sangue nem do sistema imunológico.
Vinícius Lisboa – Repórter da Agência Brasil
Colaborou a Repórter Tatiana Alves, do Radiojornalismo da EBC
Edição: Valéria Aguiar
13/07/2017