Agência FAPESP – A Universidade de Birmingham, no Reino Unido, reservou £2 milhões da National Institute for Health Research (NIHR) para apoiar grupo de pesquisa interessado em melhorar os cuidados de saúde com pacientes portadores de doenças pulmonares em quatro países, incluindo o Brasil.
A chamada, que integra a , terá como base a própria Universidade de Birmingham, segundo a Assessoria de Comunicação da Universidade. O projeto de pesquisa será liderado pelos professores e , do Institute of Applied Health Research da universidade, em conjunto com especialistas locais em atenção primária à saúde.
Eles trabalharão em vários projetos de pesquisas nos próximos dois anos para identificar os melhores métodos de detecção precoce da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e aprimorar os cuidados primários da doença na comunidade de quatro regiões globais (Brasil, China, Geórgia e a República da Macedônia), intercambiando experiências entre contextos e países.
A DPOC é uma doença pulmonar progressiva, incluindo enfisema e bronquite crônica. É causada principalmente pelo tabagismo, mas, particularmente nos países menos desenvolvidos, a exposição à poluição, à fumaça e a gases do local de trabalho também podem levar ao desenvolvimento da doença.
Não há cura para a DPOC, mas o tratamento pode ajudar a aliviar os sintomas, diminuir a chance de complicações e de hospitalizações e melhorar a qualidade de vida. Mais de metade das pessoas que sofrem da doença não sabem que a têm, e um diagnóstico precoce poderia melhorar o resultado para os pacientes.
“Ao compartilhar nossos conhecimentos, trabalhamos com nossos parceiros internacionais para identificar áreas de prioridade em cada país e forneceremos as habilidades e treinamento necessários para garantir que eles estejam preparados para melhorar sua própria capacidade de pesquisa no diagnóstico e tratamento da DPOC”, diz o professor Peymané Adab.
O projeto integra uma das 33 novas unidades ou grupos de pesquisa anunciados pelo Departamento de Saúde do Reino Unido em 14 de julho, com financiamento total de £ 120 milhões da iniciativa Global Health Research da NIHR, dando às universidades e institutos de pesquisa no Reino Unido a oportunidade de desenvolver e expandir seu trabalho global na área de saúde.
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