A chegada do verão e, logo em seguida, das férias, é um dos períodos mais esperados do ano, tanto para crianças como para os adultos. Porém, a euforia gerada com essa expectativa não pode colocar de lado algumas preocupações e cuidados, principalmente com acidentes domésticos e em viagens.
Segundo os especialistas, isso acontece por causa da mudança da rotina das famílias, com o surgimento ou busca de atividades diferentes e, às vezes, perigosas. Para minimizar os riscos, o Corpo de Bombeiros de São Paulo orienta pais e responsáveis sobre como agir para evitar problemas.
Em casa, na presença de crianças, é recomendável instalar portões nas extremidades das escadas e proteger as tomadas elétricas. Também é mais prudente retirar dos berços bichos de pelúcias e cobertores soltos, que podem sufocar os bebês.
Mas os idosos também requerem atenção especial, já que segundo o Corpo de Bombeiros 75% das ocorrências das quedas com os mais velhos acontecem dentro de casa. Algumas medidas básicas como deixar os ambientes bem iluminados e colocar barras fixas ao lado do chuveiro e do vaso sanitário, podem trazer mais segurança.
Confira uma série de cartilhas com diferentes dicas da Corporação para evitar acidentes dentro de casa.
No litoral, “água no umbigo é sinal de perigo”
Se for aproveitar o calor para curtir o litoral, é bom ficar atento com os riscos ao entrar no mar. Os bombeiros alertam: “água no umbigo sinal de perigo”. Para brincar com segurança, procure ficar perto dos guarda-vidas e não abusar, pois as condições do mar podem mudar repentinamente com a entrada de correntes ou surgimento de buracos.
Uma dica válida é procurar por sinalizações que indicam “correntes” ou “canais” de água que puxam para dentro do mar, ou ainda falar com os guarda-vidas para saber qual o local mais seguro para nadar.
Os bombeiros também recomendam evitar entrar no mar após ingerir bebida alcoólica, que interfere na capacidade de julgamento dos riscos, ou depois de comer, sob risco de congestão, além de manter-se afastado de pedras e costeiras, que podem gerar correnteza e dificultam o socorro.
Com crianças, a atenção deve ser dobrada. Na beira do mar, uma prancha de surf solta pode causar ferimentos. Outra alternativa é colocar no braço da criança uma pulseira de identificação com nome completo e telefone de contato para facilitar a localização, em caso de uma eventual perda de contato visual.
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Do Portal do Governo SP