Agência FAPESP – A Escola São Paulo de Ciência Avançada em Fronteiras de Lasers e suas Aplicações (São Paulo School of Advanced Science on Frontiers of Lasers and their Applications) será realizada de 16 a 27 de julho no Centro de Lasers e Aplicações (CLA) do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), na Cidade Universitária, em São Paulo.
O evento tem apoio da FAPESP por meio da modalidade Escola São Paulo de Ciência Avançada () e ocorrerá juntamente com a XVI Escola André Swieca de Óptica Quântica e Óptica Não Linear, vinculada à Sociedade Brasileira de Física (SBF).
Estudantes de graduação e de pós-graduação, do Brasil e do exterior, podem submeter candidaturas à participação nas escolas até 31 de maio. Para manutenção dos estudantes selecionados que venham de outras cidades, estados e países serão oferecidos como benefícios (financiados pela FAPESP) passagens aéreas, despesas de transporte terrestre local (aeroporto-hotel) e diárias na cidade que sediará a escola.
Os interessados devem apresentar carta de recomendação, currículo científico de página única (modelo disponível no formato Word), resumo de pesquisa (incluindo figuras e referências) e preencher um questionário on-line, acessível no site do evento.
De acordo com Niklaus Ursus Wetter, coordenador-geral das escolas, o principal objetivo é difundir e aprofundar o conhecimento na área de fotônica de lasers para criar uma massa crítica de cientistas nesse campo da ciência.
“Esse aumento é possível mediante um ensino de qualidade na base e na fronteira do conhecimento na área, respectivamente os focos das escolas. Elas promoverão aulas lecionadas por um corpo docente do Brasil e exterior, além de minicursos, oficinas e palestras, de maneira a garantir que os alunos aproveitem ao máximo”, disse Wetter.
A fotônica é uma das áreas que mais trará impactos tecnológicos, sociais e econômicos em um futuro próximo, segundo Wetter, porém ainda há alguns desafios para esta área florescer no Brasil.
“Entre os gargalos, vejo falta de formação de qualidade em parte dos nossos estudantes em comparação com estudantes provenientes de países onde a educação é uma prioridade de Estado, o que, em certas situações, nos impede de atacar temas mais complexos como os presentes nessa recente área”, disse.
“A realização das escolas, com apoio da FAPESP, é mais um passo importante para a formação de cientistas, criação de empresas e inovação nessa área tão estratégica, que movimentou, em 2017, um mercado de US$ 530 bilhões”, disse Wetter.
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