A partir desta sexta-feira (11), a Escola Técnica Estadual (Etec) Benedito Storani, em Jundiaí, dará início ao segundo módulo do curso de qualificação profissional em Gestão de Equinocultura. A capacitação abre a Semana Cultural Equestre do município, que vai até o próximo dia 20.
As primeiras aulas, realizadas no mês passado, certificaram 30 alunos em Administração em Haras. Neste segundo, entretanto, os estudantes vão aprender como criar cavalos em regime de confinamento ou em campo, bem como técnicas para formar pastagens, manejar reprodutivo, higienizar e alojar os animais, entre outras.
As aulas teóricas serão ministradas até sábado na Etec enquanto as práticas, na Hípica de Vitória, até 18 de maio. Os próximos quatro módulos, dessa forma, abordarão funções como Domador, Técnica de Casqueamento e Ferrageamento, Auxiliar de Inseminação de Cavalo e Trotador. Os alunos são certificados a cada módulo e, para receber o diploma de gestor de equino cultura, é necessário completar as seis etapas.
“São habilidades de baixa complexidade, mas que podem render bons salários para quem conseguir emprego em um haras, por exemplo”, explica a coordenadora da Unidade de Formação Inicial e Educação Continuada (Ufiec) do Centro Paula Souza, Clara Magalhães.
Além de professores da Etec, o curso foi elaborado em parceria com a Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM), Associação dos Médicos Veterinários de Jundiaí e Região (Amvejur), Romaria Diocesana Mista de Jundiaí e Sindicato Rural de Jundiaí.
Referência no setor
Municípios como Jundiaí, Indaiatuba e Itu concentram grande quantidade de pequenos, médios e grandes criadores de cavalos. Hoje, a região se destaca por abrigar animais da raça mangalarga, campos de polo equestre, haras e centros hípicos.
Segundo Magalhães, por se tratar de um setor bastante caro e que exige altos investimentos, é necessário profissionais capacitados para cuidar adequadamente do setor. “Por isso fomos procurados por representantes de associações e criadores para desenvolver a qualificação. Como é um curso de alto custo, a participação do setor produtivo foi fundamental, seja cedendo os cavalos ou espaço físico para as aulas”, completa.
Do Portal do Governo SP