A exposição Moderna para Sempre – Fotografia Modernista Brasileira na Coleção Itaú Cultural teve seu período de exibição ampliado. Prevista para encerrar na próxima semana, a mostra permanecerá em cartaz na Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre/RS, até o dia 29 de julho. A entrada é franca, com visitação aos finais de semana. No próximo fim de semana, dias 14 e 15 de julho (sábado e domingo), a Fundação Iberê Camargo oferece uma programação com oficina de bordado para pessoas maiores de 14 anos, no sábado, e o Cine Iberê no domingo, com exibição do documentário Edifício Master, de Eduardo Coutinho.
Devido à grande procura por vagas, a oficina de bordado Quais os tempos da memória? será novamente oferecida no sábado, 14 de julho, às 16h. Destinada a pessoas maiores de 14 anos, a oficina estimula a pensar sobre a memória. Os participantes são convidados a levar um lenço de bolso de tecido, mas serão fornecidos materiais para aqueles não possuírem. As inscrições são gratuitas pelo link e a atividade tem como ingresso a doação de uma caixa de leite limpa e vazia, para uso nas atividades do Programa Educativo.
No domingo, dia 15, às 16h, o Cine Iberê exibe o premiado documentário Edifício Master, de Eduardo Coutinho. A sessão única e gratuita será comentada pela documentarista e doutora em cinema, Maria Henriqueta Satt. A exibição de Edifício Master dialoga com a exposição As Durações do Rastro, do fotógrafo Jordi Burch, em cartaz na Fundação. A exposição apresenta uma série de fotografias sobre os moradores de conjuntos habitacionais da Europa projetados pelo arquiteto Álvaro Siza. A curadoria do Cine Iberê é de Marta Biavaschi.
Edifício Master – “um filme sobre pessoas como você e eu”, como é apresentado – revela o cotidiano dos moradores do conhecido edifício localizado em Copacabana, no Rio de Janeiro. Cerca de 500 pessoas vivem ali e 37 delas contam sua história de vida para Eduardo Coutinho, que estabelece diálogos muito próximos e singulares com seus entrevistados, com uma escuta essencialmente generosa e humana. O filme recebeu os prêmios de Melhor Documentário nos seguintes festivais: Festival de Gramado (2002), Mostra Internacional de Cinema de São Paulo (prêmio da crítica, 2002), Festival de Havana (2003) e o Troféu APCA (2003). Para assistir ao trailer acesse:
Considerado um dos mais importantes documentaristas do cinema mundial, Eduardo Coutinho (1933-2014) realizou diversos filmes que entraram para a história do documentário, como Cabra Marcado para Morrer (1984), Santa Marta (1987), Boca do Lixo (1992), Santo Forte (1999), Edifício Master (2002), Peões (2004) e Jogo de Cena (2007), entre outros. Em 2017, Cabra Marcado para Morrer foi considerado o melhor documentário brasileiro de todos os tempos pela Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema).
A Fundação Iberê Camargo tem o patrocínio de Itaú, Grupo GPS, IBM, Oleoplan, Agibank, BTG Pactual, Banrisul e apoio SLC Agrícola, Sulgás e DLL Group, com realização e financiamento do Ministério da Cultura / Governo Federal. A Traduzca e a Alves Tegam apoiam a exposição As Durações do Rastro.
Serviço:
Fim de semana na Fundação Iberê Camargo – programação
Sábado, 14 de julho:
Das 14h às 19h – visitação às exposições Moderna para Sempre – Fotografia Modernista Brasileira na Coleção Itaú Cultural e As Durações do Rastro – A fotografia de Jordi Burch frente à arquitetura de Álvaro Siza Vieira
16h – Quais os Tempos da Memória? | Oficina de bordado para pessoas maiores de 14 anos – Inscrições pelo link: https://goo.gl/forms/oySGJ8jjxt326teD3. A atividade tem como ingresso a doação de uma caixa de leite limpa e vazia, para uso nas atividades do Programa Educativo. Informações: (51)32478001 ou [email protected]
Domingo, 15 de julho:
Das 14h às 19h – visitação às exposições Moderna para Sempre – Fotografia Modernista Brasileira na Coleção Itaú Cultural e As Durações do Rastro – A fotografia de Jordi Burch frente à arquitetura de Álvaro Siza Vieira
16h – Cine Iberê – Edifício Master, de Eduardo Coutinho (1h50min, 2002, Brasil) – sessão única e comentada por Maria Henriqueta Satt. Entrada franca por ordem de chegada | Classificação indicativa: 12 anos
Exposição As Durações do Rastro – A fotografia de Jordi Burch frente à arquitetura de Álvaro Siza Vieira
Exposição de fotografias de Jordi Burch
Curadoria: Verônica Stigger
Local: 4º andar
Período de exibição: de 16 de junho a 5 de agosto de 2018
Classificação indicativa: Livre
Exposição Moderna para Sempre – Fotografia Modernista Brasileira na Coleção Itaú Cultural
Curadoria: Iatã Cannabrava
Local: 2º e 3º andares
Período de exibição: de 19 de maio a 29 de julho de 2018 – EXPOSIÇÃO PRORROGADA
Classificação indicativa: Livre
Visitação: sábados e domingos, das 14h às 19h (último acesso às 18h45min). De quarta a domingo, a Fundação Iberê Camargo também atende a grupos agendados. Para fazer um agendamento, basta ligar para o Programa Educativo – 51 3247 8000
ENTRADA FRANCA
Endereço: Fundação Iberê Camargo – Avenida Padre Cacique, 2000
Como chegar:
A Fundação Iberê dispõe de estacionamento pago, operado pela Safe Park.
As linhas regulares de lotação que vão até a Zona Sul de Porto Alegre param em frente ao prédio, assim como as linhas de ônibus Serraria 179 e Serraria 179.5. É possível tomá-las a partir do centro da cidade ou em frente ao shopping Praia de Belas. O retorno pode ser feito a partir do Barra Shopping Sul, por onde passam diversas linhas de ônibus com destino a outros pontos da cidade.
Pedestres e Ciclistas: existe uma passagem para que pedestres e ciclistas possam atravessar a via em segurança. A passarela é acessada pelo portão de entrada do estacionamento. A Fundação também dispõe de um bicicletário, localizado nos fundos do prédio.
Site:
Fanpage:
Instagram: @ f_iberecamargo
Visita virtual Google Artes & Culture – https://goo.gl/wYr75v
Exposições em cartaz:
As Durações do Rastro – A fotografia de Jordi Burch frente à arquitetura de Álvaro Siza Vieira
Exposição de fotografias de Jordi Burch
Curadoria: Veronica Stigger
Local: 4º andar
Período de exibição: de 16 de junho a 5 de agosto de 2018
Classificação indicativa: Livre
A exposição As Durações do Rastro – A fotografia de Jordi Burch frente à arquitetura de Álvaro Siza Vieira, do fotógrafo português Jordi Burch, traz uma série de 40 imagens que registram quatro conjuntos habitacionais da Europa projetados pelo arquiteto português Álvaro Siza – também autor do premiado projeto arquitetônico da Fundação Iberê Camargo. Com curadoria de Veronica Stigger, a mostra faz parte das comemorações dos 10 anos de construção do edifício sede da Fundação.
A série se originou de um convite que o artista recebeu para participar da Bienal de Arquitetura de Veneza de 2016, no pavilhão de Portugal dedicado a Siza. A ideia era levar Burch e uma equipe de cinegrafistas para acompanhar a visita do arquiteto a conjuntos habitacionais projetados por ele, depois de muitos anos sem rever essas obras: no Bairro da Bouça (Porto/Portugal, 1973), no Campo di Marte, na Giudecca (Veneza/Itália, 1983), em Kreuzberger (edifício Bonjour Tristesse, Berlim/Alemanha, 1984), e no Schilderswijk West (Haia/Holanda, 1985). Para saber mais sobre a exposição, acesse o presskit aqui:
Exposição Moderna para Sempre – Fotografia Modernista Brasileira na Coleção Itaú Cultural
Curadoria: Iatã Cannabrava
Local: 2º e 3º andares
Período de exibição: de 19 de maio a 29 de julho de 2018
Classificação indicativa: Livre
A exposição Moderna para Sempre – Fotografia Modernista Brasileira na Coleção Itaú Cultural é composta por 144 obras, com destaque para quatro trabalhos recém-adquiridos e incorporados à mostra pela primeira vez: Florale, de Geraldo de Barros; Oca, Parque do Ibirapuera, de German Lorca; além de Composição e Sem Título, de Mario Fiori. Com curadoria do fotógrafo e pesquisador Iatã Cannabrava, a mostra soma trabalhos de 33 artistas renomados, com foco em suas participações no Foto Cine Clube Bandeirante, em particular, e na importância de suas obras no movimento modernista para a cultura e identidade brasileiras.
De caráter itinerante e sempre com diferentes recortes, Moderna para Sempre começou a circular em 2010, quando foi apresentada, também em Porto Alegre, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS). De lá para cá, seguiu por mais 11 cidades brasileiras – Fortaleza, Belo Horizonte, Belém, Ribeirão Preto, São Paulo, Santos, Recife, Brasília, Curitiba, Rio de Janeiro e Vitória. No exterior, a mostra esteve em Assunção, no Paraguai, Cidade do México, no México, e Lima, no Peru. A exposição que chega agora na Fundação Iberê Camargo tem cerca de 50% de obras que nunca foram expostas em Porto Alegre. Para release completo, texto curatorial, lista de obras e legendas, acesse: .
Sobre a Fundação Iberê Camargo
A Fundação Iberê Camargo é uma instituição privada sem fins lucrativos, criada em 1995, a partir de um desejo do próprio artista e sua esposa, Maria Coussirat Camargo, e com o apoio de amigos e empresários de Porto Alegre.
Há 22 anos, a Fundação desenvolve ações culturais e educativas com a missão de preservar o acervo, promover o estudo, a divulgação da obra de Iberê Camargo e estimular a interação de seu público com arte, cultura e educação, por meio de programas interdisciplinares. Seu acervo é formado por um núcleo documental, composto de documentos e imagens relacionadas à vida e à obra do artista, e um núcleo com a coleção Maria Coussirat Camargo, que inclui pinturas, gravuras, guaches, desenhos e estudos de Iberê Camargo, obras que o casal acumulou durante a vida.
A sede da instituição, inaugurada em 2008, foi projetada pelo português Álvaro Siza, um dos arquitetos contemporâneos mais importantes do mundo. O projeto recebeu o Leão de Ouro da Bienal de Arquitetura de Veneza (2002) e é mérito especial da Trienal de Design de Milão.
Referência arquitetônica na cidade de Porto Alegre, o prédio possui salas expositivas, átrio, reserva técnica, centro de documentação e pesquisa, ateliê de gravura, ateliê do educativo, auditório, loja, cafeteria, estacionamento e parque ambiental projetado pela Fundação Gaia.
Iberê Camargo
[Restinga Seca, 1914 – Porto Alegre, 1994] – Iberê Camargo é um dos grandes nomes da arte brasileira do século 20. Autor de uma extensa obra, que inclui pinturas, desenhos, guaches e gravuras, Iberê nunca se filiou a correntes ou movimentos, mas exerceu forte liderança no meio artístico e intelectual brasileiro. Dentre as diferentes facetas de sua vasta produção, o artista desenvolveu as conhecidas séries Carretéis, Ciclistas e As idiotas, que marcaram sua trajetória. Grande parte de sua produção, estimada em mais de sete mil obras, compõe hoje o acervo da Fundação Iberê Camargo.