A prefeitura de São Paulo fará vacinação contra febre amarela em postos volantes este mês. Terminais de ônibus, estações de trens e Metrô, além de locais de grande circulação na região central, serão pontos para a imunização.
A meta alcançar 95% da cobertura vacinal na capital paulista, que atualmente está em 58,5%. A iniciativa faz parte de uma série de ações de combate às arboviroses – que incluem também Zika vírus e dengue – no período que antecede o verão e as chuvas. A vacina continua disponível em todas as unidades básicas de saúde do município.
Para receber a dose é preciso levar documento de identificação e, se possível, carteira de vacinação e cartão do Sistema Único de Saúde (SUS).
Quem pretende se deslocar para as áreas com recomendação da vacina deve receber a dose com, no mínimo, dez dias antes da data da viagem. Esse é o tempo necessário para o organismo produzir os anticorpos contra a doença.
Desde setembro do ano passado, quando foi iniciada a campanha de vacinação no município, foram aplicadas 6,8 milhões de doses contra a febre amarela.
A região com a maior cobertura é a norte, com 88,7% da população vacinada, seguida pelo sul, com 68,9%, depois oeste (57,6%), leste (42,6%) e sudeste (43,1%). A região central é que tem menor cobertura, com 23,2%.
Seis mortes
Em 2018, a capital registrou 13 casos autóctones (adquiridos no município) de febre amarela, dos quais seis resultaram em morte. Além disso, foram registrados 107 casos importados.
A Secretaria Municipal de Saúde alerta que nos últimos meses houve estabilização da doença por causa das baixas temperaturas, mas a tendência é que novos casos surjam com a chegada do verão.
Destaca ainda que a cidade registrou nova epizootia (morte de um sagui) no Parque Anhanguera na primeira quinzena de setembro. Isso indica que o vírus está em circulação na capital.
Indicação
A vacina contra a febre amarela não é indicada para crianças menores de 9 meses de idade, gestantes, mulheres amamentando crianças com até 6 meses e pacientes com imunodepressão de qualquer natureza: com câncer, com HIV, em tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides, quimioterapia, radioterapia e imunomoduladores) ou que tenham sido submetidos a transplante de órgãos. Os casos de dúvidas devem passar por avaliação médica.
Os postos volantes de vacinação podem ser conferidos no
Camila Maciel – Repórter da Agência Brasil São Paulo
Edição: Kleber Sampaio
http://agenciabrasil.ebc.com.br/ultimas
11/11/2018